O caixão com o corpo do papa Francisco será levado à Basílica de São Pedro nesta quarta-feira, 23, para o início do velório aberto ao público. O traslado ocorre por volta das 9h no horário de Roma, 5h no horário de Brasília, e a abertura do local para o público deve acontecer duas horas depois.
Nesta terça, o Vaticano divulgou as primeiras imagens do papa após sua morte. O caixão com seu corpo ficou na capela da residência de Santa Marta, onde Francisco morou durante os doze anos em que esteve à frente da Igreja Católica. No local, de maneira privada, ele recebeu homenagens de funcionários do Vaticano.
Francisco morreu na segunda-feira, 21, em sua casa, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), que foi seguido de uma insuficiência cardíaca irreversível. O papa havia recebido alta médica em 23 de março, depois de ficar cinco semanas internado.
Homenagens e funeral
O caixão deverá ficar exposto na Basílica de São Pedro, onde fiéis poderão prestar suas últimas homenagens, até o próximo sábado, 26, quando ocorrerá o funeral. Nesse dia, será levado para a Praça de São Pedro, onde fica a basílica, para o funeral.
O funeral vai acontecer no espaço aberto a partir das 10h (horário local, 6h em Brasília), seis dias após a morte de Francisco. O rito fúnebre será comandado pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais, grupo que escolherá o próximo papa no conclave.
A cerimônia deve contar com a presença de diversos líderes mundiais, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Donald Trump, Javier Milei, Emmanuel Macron, Keir Starmer e Volodymyr Zelensky. O príncipe William também confirmou presença e deve representar a família real britânica.
Na comitiva brasileira também estarão a primeira-dama, Janja da Silva, e os chefes dos demais Poderes da República, Luís Roberto Barroso, presidente do STF, Hugo Motta, presidente da Câmara, e Davi Alcolumbre, presidente do Senado.
Em seu testamento, Francisco expressou o desejo de ser sepultado não na Basílica de São Pedro, onde estão vários dos últimos papas, mas na Basílica de Santa Maria Maggiore. A tumba deverá ser simples, sem adornos e com uma única inscrição: Franciscus.
No documento, ele explicou a escolha do local: “Minha vida e meu ministério sacerdotal e episcopal confiei sempre à Mãe do Nosso Senhor, Maria Santíssima. Por isso, desejo que minha última viagem terrestre termine justamente neste antigo santuário mariano, onde tantas vezes rezei no início e no fim de cada missão apostólica, entregando-lhe minhas intenções com confiança e gratidão”.
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