
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de bloquear o repasse de 2,2 bilhões de dólares (quase 13 bilhões de reais) em financiamentos à Universidade Harvard, após a entidade rejeitar uma série de exigências do governo, tem mobilizado doações de pessoas “comuns”. É o caso de Samuel Graham-Felsen, formado na faculdade em Massachusetts.
Ao jornal The New York Times, Graham-Foster, que judeu e um romancista e escritor freelancer em Nova Jersey, doou 108 dólares a Harvard. ” Quanto mais Trump punir Harvard financeiramente, mais eu vou doar. Não sou um cara rico”, afirmou ele, que explicou que 108 é um múltiplo de dezoito, número simbólico no judaísmo.
Ainda não se sabe quantas pessoas doaram para a universidade nesta semana, mas o próprio Graham-Felsen relatou que tem muitos amigos que enviaram contribuições nesta semana.
Justificativa do governo
O governo Donald Trump pediu que a universidade, por exemplo, auditasse o trabalho dos professores em busca de plágio e denunciasse estudantes internacionais que quebrassem regras às autoridades federais. Isso indignou os líderes de Harvard. Oficialmente, a gestão disse que mira a entidade porque ela supostamente não fez o suficiente para combater o antissemitismo. Esse argumento, inclusive, foi utilizado por ex-alunos e críticos de direita que apoiaram a decisão do presidente republicano.
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