
A tradicional maratona de Pyongyang, na Coreia do Norte, voltou a ser realizada neste domingo, 6, após seis anos de interrupção. A prova, que celebra o nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual líder, Kim Jong-un, reuniu cerca de 400 corredores, incluindo aproximadamente 200 estrangeiros, segundo a agência Koryo Tours, especializada em viagens à Coreia do Norte.
A 31ª edição da corrida teve início no Estádio Kim Il-sung, a principal arena esportiva da capital norte-coreana. O percurso guiou os atletas por alguns dos monumentos mais emblemáticos da cidade, sob os olhares atentos de espectadores e da rígida vigilância do regime. Considerada o maior evento esportivo internacional promovido pelo governo, a maratona é uma das raras oportunidades em que estrangeiros podem circular por Pyongyang — ainda que sob forte controle e com acesso severamente restrito.
A última edição havia ocorrido em 2019, pouco antes do fechamento total das fronteiras imposto pela pandemia de Covid-19. Naquele ano, quase mil corredores ocidentais participaram da prova. O número reduzido de inscritos em 2025 reflete o controle ainda rígido sobre a entrada de visitantes no país.
A retomada do evento não sinaliza uma abertura mais ampla por parte do regime, mas reforça a estratégia do governo de usar o esporte como instrumento de diplomacia e propaganda. A maratona também faz parte do calendário oficial das celebrações do “Dia do Sol”, em 15 de abril, data mais importante do país, que marca o nascimento de Kim Il-sung, em 1912.
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