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Google faz maior aquisição da sua história
O Google acaba de anunciar a compra da Wiz por US$ 32 bilhões, sua maior aquisição até hoje. A startup de segurança na nuvem, que já fatura US$ 700 milhões por ano, permanecerá independente e continuará operando em múltiplas plataformas, não apenas no Google Cloud. O acordo inclui US$ 1 bilhão em bônus de retenção para os 1.700 funcionários da Wiz, o que dá, em média, US$ 588 mil por cabeça.
A aquisição turbina a estratégia do Google em segurança cibernética e computação em nuvem, onde ainda corre atrás de Amazon Web Services (AWS) e Microsoft Azure. O CEO da Google Cloud, Thomas Kurian, liderou as negociações e destacou que a aquisição ajudará a simplificar o acesso à segurança digital para empresas de todos os portes. A transação ainda precisa de aprovação regulatória, mas a expectativa é que seja concluída em 2026.
Além de fortalecer o Google Cloud, a compra da Wiz também se alinha ao foco da Alphabet em inteligência artificial e proteção de dados. O negócio dobrou a valorização da startup desde sua última rodada de captação e rendeu um grande retorno para investidores como Sequoia, Index Ventures e Salesforce. Para o Google, é um passo crucial na briga pela liderança do mercado de segurança na nuvem.
Nvidia GTC: de feira acadêmica ao “Super Bowl da IA”
O que começou em 2009 como um encontro de pesquisadores com cartazes científicos virou um megaevento com 25 mil participantes e uma cidade inteira pintada de verde e preto. O Nvidia GTC, conferência anual da gigante dos chips, acontece nesta semana e reunirá CEOs como Michael Dell e Bill McDermott, além de investidores de peso e especialistas em inteligência artificial.
O destaque? Jensen Huang, apelidado de “Jesus da IA”, subirá ao palco da arena de hóquei lotada para revelar os próximos passos da empresa que domina o mercado de chips de IA.
A Nvidia, que valia US$ 8 bilhões em 2009 e hoje se aproxima dos US$ 3 trilhões, se tornou peça central na revolução da IA. Empresas como Microsoft, Amazon, Google e Meta despejam centenas de bilhões de dólares nesse setor, todas dependendo dos chips da Nvidia como o oxigênio da IA, segundo especialistas. No GTC, os visitantes verão de perto robôs, modelos de linguagem e veículos autônomos, além de novos produtos da empresa.
Mas nem tudo são flores. O avanço meteórico da IA gera debates sobre seus impactos econômicos e sociais, enquanto a dependência da indústria nos chips da Nvidia levanta dúvidas sobre concorrência e inovação. Se o futuro da IA está em jogo, o GTC é o epicentro dessa disputa.
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