Ele alega que o veículo havia sido retido de forma irregular após discordar do valor de R$ 11 mil

Depois de quase uma semana de impasse, o funcionário público Leandro Inácio da Silva, de 38 anos, conseguiu retirar o carro da oficina Impacto Prime, localizada na avenida Eduardo Elias Zahran, em Campo Grande. Ele alega que o veículo havia sido retido de forma irregular após discordar do valor cobrado pelo serviço. A empresa nega que tenha impedido a retirada.
Após uma semana de impasse, Leandro Inácio da Silva conseguiu retirar seu carro da oficina Impacto Prime em Campo Grande, após discordar do valor cobrado pelo serviço. Ele alegou que o veículo foi retido irregularmente, mas a empresa nega. Leandro registrou um boletim de ocorrência e só conseguiu reaver o carro após um acordo, cujos termos não foram divulgados. A oficina afirma que o carro sempre esteve disponível e que o caso está sendo tratado juridicamente. O impasse começou quando o orçamento inicial de R$ 11 mil foi considerado abusivo por Leandro, que encontrou um valor menor em outra concessionária.
Segundo Leandro, ele registrou um boletim de ocorrência no dia 12 de março, ao qual a reportagem teve acesso. No dia seguinte, tentou reaver o veículo, mas afirma que foi impedido pela oficina. A retirada só teria ocorrido nesta sexta-feira (14), após um acordo entre as partes, mas ele não revelou os termos nem valores acertados.
“Consegui retirar meu carro, mas ainda me sinto injustiçado”, limitou-se a dizer Leandro, que não quis dar mais detalhes sobre o desfecho do caso.
A Impacto Prime, por sua vez, se manifestou por meio de nota oficial. A empresa nega a retenção do veículo e afirma que o carro sempre esteve à disposição do cliente. “A Impacto Prime esclarece que não procede a alegação do cliente de retenção indevida do veículo e que o mesmo estava à disposição para ser retirado pelo proprietário a qualquer momento”, diz o comunicado. A oficina também destacou que a questão está sendo tratada por seus setores jurídico e administrativo e reafirmou o compromisso com transparência e legalidade.
O caso repercutiu depois que Leandro divulgou que, ao levar o carro para a oficina, o orçamento inicial teria saltado para mais de R$ 11 mil, valor que ele considerou abusivo. Ele buscou uma segunda opinião e, em uma concessionária autorizada, o serviço foi orçado em menos de R$ 3 mil. Ao se recusar a pagar, disse ter sido impedido de retirar o veículo, o que gerou a polêmica.
A Polícia Militar chegou a ser acionada no local, mas, conforme os agentes, não poderiam intervir na situação.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.
More Stories
Grupo é condenado a 106 anos de prisão por matar jovem em “tribunal” – Interior
Após ser baleado, rapaz sobe em telhado para escapar de atirador
Sejusp aluga prédio de desembargadora para ampliar serviços