14 de março de 2025

Médicos de Maradona vão a julgamento sob acusações…

Começa nesta terça-feira, 11, na Argentina, o julgamento de sete profissionais da saúde que cuidaram de Diego Maradona nos seus últimos dias de vida. Seus médicos são acusados ​​de negligência criminosa por sua morte.

Maradona faleceu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, enquanto se recuperava de uma cirurgia no cérebro para a retirada de um coágulo sanguíneo, após décadas de luta contra o vício em cocaína e álcool.

Cada réu pode pegar entre oito e 25 anos de prisão se for condenado por “homicídio com possível intenção”. A acusação compreende que os médicos seguiram um curso de ação nos tratamentos que, sabiam eles, poderia levar à morte do astro do futebol. Todos os acusados ​​negam a responsabilidade pela morte do astro.

Mais de 100 testemunhas, incluindo membros da família de Maradona e médicos que cuidaram dele ao longo da vida, devem depor no julgamento há muito adiado no subúrbio de San Isidro, em Buenos Aires. As audiências devem ocorrer até julho.

Destaque da Copa do Mundo de 1986, sua morte mergulhou a Argentina em luto nacional em meio à pandemia da covid-19. Dezenas de milhares de pessoas fizeram fila para se despedir do ex-atacante do Boca Juniors e do Napoli em cortejo fúnebre no palácio presidencial.

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Agora, antes do julgamento, surgiram pichações pedindo “Justiça para Diego!” no bairro de La Paternal, em Buenos Aires, onde El Pibe de Oro (“menino de ouro”) revelou seu talento como jogador do Argentinos Juniors na década de 1970.

Encontrado morto

Duas semanas após a cirurgia, Maradona foi encontrado morto na cama de uma casa alugada em Buenos Aires, para onde foi levado assim que recebeu alta do hospital. Na autópsia, foi descoberto que ele morreu de um ataque cardíaco.

O enfermeiro noturno disse que viu “sinais de alerta”, mas recebeu ordens de “não acordar” Maradona.

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Os réus no caso são um neurocirurgião, uma psiquiatra, um psicólogo, um coordenador médico, um coordenador de enfermagem, um médico e o enfermeiro noturno. O enfermeiro diurno, que encontrou Maradona morto, pediu para ser julgado separadamente.

Os promotores acusaram a equipe médica de pressionar o ex-jogador a receber cuidados em casa, o que se mostrou “imprudente” e “totalmente deficiente”, segundo a acusação. Eles alegam ainda que Maradona foi abandonado à própria sorte por um “período prolongado e agonizante” antes de sua morte.

Um painel de vinte especialistas convocado pelo promotor público da Argentina concluiu em 2021 que ele “teria tido uma chance melhor de sobreviver” com tratamento adequado em um hospital. A residência onde ele estava hospedado não tinha desfibrilador.

Mario Baudry, advogado do filho de Maradona, Dieguito, afirmou que mensagens de áudio e texto vazadas mostraram que a saúde do astro estava em perigo iminente, e que a estratégia da equipe médica era tentar garantir que as filhas de Diego não interviessem “para não perder dinheiro”.

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