14 de março de 2025

Justiça argentina inicia julgamento de profissiona…

Mais de quatro anos após a morte de Diego Maradona, sete profissionais de saúde serão julgados nesta terça-feira, 11, acusados ​​de negligência. O caso, que deve se estender por meses, pode levar os acusados a penas de até 25 anos de prisão para a equipe médica do ex-jogador.

O ex-camisa 10 da seleção argentina morreu aos 60 anos após sofrer um ataque cardíaco em novembro de 2020, poucos dias depois de passar por uma cirurgia para tratar um hematoma subdural no cérebro. Em meio ao tratamento, Maradona apresentou episódios de confusão mental, causados pela abstinência do álcool. O argentino tinha longo histórico de dependência química.

A morte foi inicialmente classificada como natural, mas um relatório médico revelou que ele agonizou por 12 horas e poderia ter sobrevivido caso tivesse recebido atendimento hospitalar adequado.

Com base nesse laudo, a Promotoria sustenta que houve omissão e falhas graves no tratamento, levando à acusação de “homicídio simples com dolo eventual” — quando se assume o risco de matar. Entre os sete profissionais que serão julgados, o nome de maior destaque é o do neurocirurgião Leopoldo Luque, médico pessoal de Maradona e apontado como um dos principais responsáveis pela falta de acompanhamento adequado.

O julgamento ocorrerá em San Isidro, subúrbio de Buenos Aires, e contará com depoimentos de mais de 100 testemunhas, incluindo familiares e médicos que acompanharam Maradona ao longo dos anos.

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