Promotoria diz que acusado agiu de forma repugnante e torpe, cometendo crime em razão do “sentimento de posse”

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul denunciou o músico Caio Cesar Nascimento Pereira pelo feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte e o acusa ainda de violência doméstica e familiar, homicídio por motivo torpe, violência psicológica e cárcere privado. Em relação ao amigo da vítima que a acompanhava no dia do crime, Joilson Francelino, o acusado deverá responder por tentativa de homicídio por motivo fútil.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul denunciou o músico Caio Cesar Nascimento Pereira pelo feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, acusando-o também de violência doméstica, homicídio por motivo torpe, violência psicológica e cárcere privado. Ele também responderá por tentativa de homicídio contra um amigo da vítima. A promotora Lívia Carla Guadanhim Bariani afirma que o crime foi motivado por sentimento de posse e não aceitação do término do relacionamento, dificultando a defesa de Vanessa. A promotora pede indenização de R$ 10 mil para a família pelos danos morais e a quebra de sigilo dos celulares e computadores apreendidos, o que foi deferido pelo juiz Carlos Alberto Garcete. A defesa de Caio pediu exames detalhados para provar que o crime foi cometido sob efeito de drogas. Caio ainda não é réu, pois o juiz aguarda o laudo da reprodução simulada.
A promotora Lívia Carla Guadanhim Bariani, da 19ª Promotoria de Justiça afirma na denúncia que o acusado agiu de forma repugnante e torpe, cometendo o crime em razão do “sentimento de posse que nutria pela vítima” e por não aceitar o término do relacionamento. Também destacou o fato de o crime ter sido cometido de “surpresa” o que dificultou a defesa de Vanessa.
Na denúncia, a promotora ainda pede indenização não inferior a R$ 10 mil para a família de Vanessa pelos danos morais, decorrente do abalo psicológico. Por fim, pede a quebra de sigilo dos celulares e computadores apreendidos na casa do crime, o que foi deferido pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Caio ainda não é réu porque Garcete aguarda o laudo da reprodução simulada feito pela Polícia Civil para analisar a denúncia e proferir decisão.
Ontem, a defesa de Caio Nascimento entrou com um pedido para a realização de exames mais detalhados, na tentativa de provar que o feminicídio foi cometido sob efeito de drogas. A ação cautelar foi protocolada no fim da tarde na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.
More Stories
Desconto no IPVA aumenta busca por consultas no SUS em Campo Grande
Prevfogo antecipa planejamento de combate aos incêndios no Pantanal
Bahia vence Boston River e avança para a fase de grupos da Libertadores