14 de março de 2025

Por que não dá para duvidar das declarações de Cid, mesmo que absurdas

Quem ainda tem dúvidas de que o financiamento para as motociatas e passeatas de lancha e jet ski em meio à tragédia que se abatia no país eram pagas pelo orçamento público brasileiro, ou seja, pelos impostos pagos pelos trabalhadores?

Dessa forma, as informações trazidas por Cid não surpreendem; ao contrário, apenas reforçam a imagem de um político que nunca escondeu seu desprezo pelas regras democráticas.

O que Mauro Cid descreve como a atitude do presidente derrotado de “dar esperança” aos acampamentos golpistas, todos os brasileiros puderam assistir, muitos estarrecidos, nas lives e discursos públicos de Bolsonaro. Eram as chamas que mantinham acesas as aspirações desses ajuntamentos golpistas que só foram desfeitos após os ataques de vandalismo nas sedes dos três poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

Além da delação e das inúmeras provas já levantadas — como conversas, trocas de mensagens, documentos e até a famigerada minuta do golpe — há contra Bolsonaro um histórico de violações da lei que ele próprio fez questão de publicizar e ostentar.

Sem anistia

Diante desse cenário, não apenas se acredita em Mauro Cid, como cresce entre os brasileiros a convicção de que a prisão de Bolsonaro é apenas uma questão de tempo em respeito à Constituição Brasileira e ao Estado Democrático de Direito.

Pensar em anistia é apagar da memória coletiva o que Bolsonaro nunca tentou esconder: seu autoritarismo, sua violência política e seu desprezo pelas leis que, minimamente, civilizam o país.

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