A IA é vista como uma forma de impulsionar a indústria doméstica e diminuir a dependência de tecnologias estrangeiras


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O DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, já está sendo utilizado por diversas empresas, especialmente de Pequim. A IA é vista como uma forma de impulsionar a tecnologia doméstica e diminuir a dependência de ferramentas estrangeiras.
O valor do chatbot chinês, no entanto, pode ser ainda maior. O governo chinês está apostando no produto para aumentar a produtividade e garantir um crescimento econômico do país acima do esperado.
Ferramenta pode garantir crescimento chinês
A China é atualmente uma das principais potências mundiais. Entretanto, a economia do país reduziu o ritmo de crescimento nos últimos anos em meio a uma crise imobiliária e temores de que os objetivos propostos por Pequim não sejam atingíveis.
Neste cenário, a chegada do DeepSeek pode ser uma verdadeira tábua de salvação. Isso porque analistas acreditam que a IA possa garantir um aumento da produtividade em território chinês já a partir do ano que vem.

O desenvolvimento da tecnologia sugere que os impactos da inteligência artificial na economia pode ser mais rápidos do que o esperado. Além disso, motivou uma reavaliação da capacidade de investimento chinesa.
Desde o lançamento da ferramenta, as ações da China registraram uma forte valorização (além de terem derrubado algumas empresas ocidentais). O índice MSCI China, por exemplo, subiu mais de 21% em relação à baixa de janeiro, de acordo com dados da LSEG. As informações são da CNBC.
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DeepSeek é considerada uma ameaça para outras gigantes do setor
- A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados que vêm surpreendendo o mercado.
- O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
- Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
- A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
- Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
- E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
- A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
- Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Redator(a)
Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.
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