
Sobrinho do papa Francisco, Mauro Bergoglio foi até Roma para acompanhar o funeral do tio. A viagem só foi possível com a doação de uma empresária, após Mauro, que vive em Buenos Aires, na Argentina, afirmar que não tinha condições financeiras. “Eu nunca pedi um favor. Me ofereceram e aceitei porque era a única maneira que eu tinha de me despedir”, contou o enfermeiro, em uma entrevista à Rádio Mitre Argentina. A ação nobre, no entanto, acabou gerando um desconforto na delegação oficial do país, liderada pelo presidente Javier Milei. A comitiva reúne seis membros do governo, e nenhum da família do pontífice.
Nas redes sociais Vanessa Bergoglio, irmã de Mauro, agradeceu a ajuda da mídia para que o irmão fizesse a viagem. “Somos filhos de Oscar Adrian (Bergoglio), não somos midiáticos, somos trabalhadores. E como a maioria das pessoas, passamos sufoco no fim do mês. Meu irmão queria muito estar lá, é o nosso último tio”, escreveu. Segundo o secretário do Culto do governo argentino, Nahuel Sotelo, que já está em Roma, ele ofereceu a viagem para o sobrinho do papa Francisco, mas ele teria rejeitado. Porém, Sotelo se referia a outro sobrinho. “Minha primeira reação foi ligar para José Bergoglio, sobrinho direto do papa Francisco e filho da única irmã viva do Santo Padre. Em nenhum momento eles cogitaram viajar”, disse o secretário.
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