
Dezenas de municípios americanos registraram neste sábado, 19, manifestações contra o governo de Donald Trump nos Estados Unidos. Os protestos aconteceram em cidades como Washington, Nova York e Chicago e tinham como foco criticar as deportações e as demissões de funcionários públicos feitas pela gestão do republicano. Os atos foram organizados para repudiar a guerra de Israel contra o Hamas, em Gaza, e para criticar a aproximação de Trump com o regime de Vladimir Putin, na Rússia.
Na capital americana, os manifestantes carregavam faixas com mensagens em defesa dos trabalhadores dos EUA e pedindo que Israel pare de receber armas. Eles também entoavam cantos de ordem – alguns em apoio aos imigrantes expulsos pelo governo do território americano, enquanto outros em solidariedade a aos funcionários públicos que foram demitidos por Trump.
Os americanos presente nessas manifestações também empunhavam faixas em defesa da Palestina e cartazes em solidariedade aos que foram mortos em Gaza. Trata-se do segundo dia de protestos generalizados desde que Trump retornou à presidência. Os protestos acontecem no momento em que a administração republicana deteve dezenas de alunos estrangeiros e ameaçou cortar financiamento federal de universidades por conta de programas voltados para diversidade e por conta de protestos pró-Palestina.
Desde que reassumiu o cargo, Trump demitiu mais de 200.000 trabalhadores e tem tentado acabar com diversas agências do governo.
Em Denver, a manifestação aconteceu em frente ao Capitólio do Estado do Colorado e mirou principalmente a atuação de Trump em relação aos imigrantes. Centenas de americanos agitavam bandeiras dos EUA de cabeça para baixo para sinalizar oposição à deportação em massa promovida pelo presidente. Em Portland, os manifestantes fizeram uma marcha pelo centro da cidade. Já em São Francisco, muitos pediram impeachment do republicano em uma praia do Oceano Pacífico. Muitos empunhavam a bandeira americana de cabeça para baixo.
Outras cidades tiveram atos promovidos em frente a concessionárias da Tesla, cujo dono é o bilionário Elon Musk, integrante do governo Trump. Os manifestantes criticaram o empresário no corte feito por Trump na máquina federal.
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