
Um estudante de 19 anos foi preso sob a acusação de ter lançado coquetéis molotov contra veículos em uma concessionária da Tesla em Kansas City, Missouri.
O ataque ocorreu em 17 de março. O estudante da Universidade de Massachusetts Boston, Owen McIntire, estava de volta à sua cidade natal, Parkville. Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, McIntire teria fabricado dois dispositivos incendiários caseiros e os lançado contra dois Cybertrucks, avaliados em mais de US$ 105 mil cada.
Um dos dispositivos explodiu, provocando um incêndio que atingiu os dois veículos e danificou também duas estações de recarga da Tesla. O outro coquetel molotov, que não chegou a explodir.
McIntire foi indiciado por posse ilegal de dispositivo destrutivo não registrado e por causar danos intencionais, com uso de fogo, a propriedade utilizada em comércio interestadual.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou em comunicado que os ataques contra a Tesla não serão tolerados. “Você será preso. Você será processado. Você passará décadas atrás das grades”, disse.
O FBI coordenou a prisão e declarou que esta foi a segunda detenção, em uma semana, relacionada a ataques contra a montadora do bilionário Elon Musk. “Essas ações são perigosas, são ilegais e vamos prender os responsáveis”, afirmou o diretor da agência, Kash Patel.
Em março, após ataques no Missouri e no Texas, o departamento anunciou a criação de uma força-tarefa com o objetivo de “reprimir ataques violentos à Tesla“, citando casos de “terrorismo doméstico”. A Tesla é uma empresa de Elon Musk, um dos principais aliados do presidente dos EUA, Donald Trump.
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