Milhares de pessoas devem aderir neste sábado, 19, a protestos e atos contra “ações antidemocráticas e ilegais” do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A manifestação, chamada de “Movimento 50501″, alcançará os 50 estados dos EUA. Mais de 400 eventos, entre comícios, campanhas de arrecadação de alimentos e limpezas ambientais, estão programados para a data, que marca o 250º aniversário da Revolução Americana (1775-1983).
“Nosso movimento mostra ao mundo que a classe trabalhadora americana não ficará de braços cruzados enquanto os plutocratas destroem suas instituições democráticas e liberdades civis, ao mesmo tempo em que minam o Estado de Direito”, apontou o site do movimento.
Os primeiros protestos tiveram início em 5 de fevereiro, poucas semanas após Trump retornar à Casa Branca. Depois disso, atos também foram realizados 4 de março, com slogan “Não é meu presidente”, e 5 de abril, apelidada de Hands Off (“Tire as Mãos”, em tradução livre), como parte de “um chamado para defender a democracia”, segundo o portal. Na última ocasião, cidades na Áustria, França, Alemanha, México, Holanda, Portugal e Reino Unido também aderiram à mobilização, que foi contra a demissão de funcionários federais pelo governo Trump.
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Foco nas comunidades
Os organizadores do Movimento 50501, que surgiu no fórum virtual Reddit, esperam que ao menos 3,5% da população dos Estados Unidos, o que representa mais de 11 milhões de pessoas, participem das manifestações. Eles argumentam que é o número necessário para a “resistência sustentada para fazer a diferença”. Essa edição terá como mote a crítica à “tomada hostil do governo”.
“O Movimento 50501 convocou um Dia Nacional de Ação, também conhecido como Dia Nacional de Ação Comunitária, e não um Dia Nacional de Protesto”, afirmou Hunter Dunn, coordenador nacional de imprensa da organização, à revista americana Newsweek. “Há muitas manifestações acontecendo pelo país como parte do dia de ação, mas o foco principal do dia de ação é falar sobre as necessidades da sua comunidade.”
“No sul da Califórnia, isso pode parecer uma iniciativa de ajuda mútua para ajudar as pessoas que ainda sofrem com as consequências dos incêndios florestais devastadores. Em outros lugares, pode parecer uma manifestação contra o plano fascista de deportação em massa (por exemplo, a marcha da cidade de Nova York)“, acrescentou ele.
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