Barrinha de cereal: aliada nutricional ou armadilha de açúcar?

Muita gente pega barrinha de cereal achando ser uma escolha saudável, e ainda tem gente que se entope delas pensando que está comendo legal na hora do lanche, mas a verdade é que nem toda barrinha é igual. Algumas estão mais para um doce cheio de açúcar do que um lanche nutritivo. Então, como saber se ela vai te ajudar ou virar uma bomba calórica?

O nutricionista Dylan Ayala explica que o segredo está em saber ler o rótulo. “Se os primeiros ingredientes forem açúcar, xarope de glicose ou glicose de milho, fuja”, alerta. Outro ponto importante citado por ele é a quantidade de açúcar por porção. “Evite as com  de 5g por unidade”, detalha.

E atenção às fibras. Boas barrinhas têm pelo menos 2g. “Em relação à proteína, se tiver menos que 2g, é mais lanche do que algo que sustente”, pontua o nutricionista.

As melhores opções costumam ser feitas com ingredientes reais, como castanhas, sementes, aveia e frutas secas. Já as que vêm com cobertura de chocolate ao leite ou com nomes que parecem sobremesa, tipo “torta de limão com suspiro”, são ciladas.

No caso das barrinhas de proteína, ideais para o pós-treino ou como lanche em dias corridos, o ideal é buscar as que oferecem mais de 10g de proteína, com fontes como whey, soja isolada, ervilha ou arroz. Também vale checar se têm fibras e pouca quantidade de açúcar.

Checklist para ler no rótulo:

• Proteína: acima de 10g
• Açúcar: abaixo de 5g
• Fibras: pelo menos 2g
• Ingredientes reais: castanhas, sementes, frutas
• Evite: maltodextrina, xaropes e chocolate ao leite em excesso

E o recado final do nutricionista é claro: “Barrinha é prática, mas não substitui refeição completa. Use com consciência e estratégia”.

Siga o Lado B no WhatsApp, um canal para quebrar a rotina do jornalismo de MS! Clique aqui para acessar o canal do Lado B e siga nossas.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.