
Imagem: Divulgação/Naughty Dog
Lançado pela HBO na noite do último domingo (13), o primeiro capítulo da segunda temporada de The Last of Us apresentou diversos personagens ao público. Nomes como Dina, Jesse e Abby vão ter grande impacto nas próximas partes da trama, mas é uma figura que não aparece diretamente nela que chamou mais a atenção no capítulo da estreia.
Conhecida como Eugene, ela é mencionada em uma conversa tensa entre o Joel interpretado por Pedro Pascal e a terapeuta Gail (Catherine O’Hara), na qual ela revela seus verdadeiros sentimentos. Isso é algo bem diferente do que acontece nos jogos, onde o homem mencionado parece ter origens — e um fim — bastante diferentes.
Quem é Eugene em The Last of Us?
Em The Last of Us: Parte 2, lançado em 2020 pela Naughty Dog, Eugene é uma figura presente, mas que não tem grande impacto sobre a trama. Logo no começo da história, durante uma patrulha em que Ellie acompanha Dina, os jogadores podem encontrar um porta-retrato com uma foto dele, aprendendo um pouco sobre sua história.
No game, ele é mencionado como um ex-Vagalume que se mudou para a cidade de Jackson e trabalhava lá ajudando Tommy. No entanto, com pouco mais de setenta anos de idade, ele acabou sofrendo um ataque cardíaco mortal — um destino um pouco menos ingrato do que ser morto por uma das criaturas mutantes que vivem no mundo.
A história do personagem no game não vai além disso, servindo com uma espécie de prova de que mortes “normais” ainda acontecem em seu universo. Já na adaptação da HBO, um destino diferente acabou aguardando por ele, em uma decisão de roteiro que parece mais condizente com os temas que a série quer tratar.
O que acontece na série da HBO?
A maneira como Eugene é apresentado na série da HBO é semelhante ao jogo pela forma indireta como acontece. Enquanto o público não vê o personagem, ele é mencionado como alguém importante da comunidade de Jackson que morreu, deixando para trás sua esposa — a terapeuta Gail, que tem lidado com vários fantasmas pessoais desde então.
No entanto, na adaptação ele não foi vítima de seu próprio coração, mas sim de um disparo feito por Joel. Pela maneira como Gail descreve a situação, o tiro parece ter sido justificado e feito em um contexto no qual o protagonista não merecia ser punido — o que não quer dizer que ela o odeia menos por ter feito isso.
Antes da estreia da segunda temporada de The Last of Us, a HBO confirmou que convocou o ator Joe Pantoliano (o Cypher de Matrix) para dar vida a Eugene. Isso significa que, embora ele ainda não tenha aparecido, podemos acabar o vendo em fotografias ou em um flashback no qual descobrimos o que levou a seu assassinato.
Por que a mudança faz sentido?
A decisão de mudar a caracterização de Eugene faz sentido quando levamos em consideração a temática da segunda temporada e o game que a inspirou. A cena tensa de Joel com Gail é um exemplo de como as ações tomadas pelo personagem têm consequências duras, com as quais ele pode não querer lidar — mas isso não faz com que elas desapareçam.
Enquanto a terapeuta admite sua raiva, mas não está disposta a transformá-la em ações agressivas, o mesmo não pode ser dito de outros personagens. Ellie também está frustrada com seu “padrasto”, demonstrando isso com reações negativas às suas ações e com o desejo de se afastar dele e de qualquer tentativa de reaproximação.
No entanto, ninguém está mais frustrada com os atos do protagonista de The Last of Us do que Abby, que teve seu pai morto por ele. Conforme mostra o episódio de estreia da Temporada 2, ela não está disposta a abrir mão desse rancor e tem toda a intenção de fazer Joel pagar por isso com a própria vida.
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