Dois brasileiros foram presos no local que faz fronteira com Paranhos, Sete Quedas e Mundo Novo

Agentes paraguaios desmontaram, na manhã desta segunda-feira (14), acampamento usado para o cultivo e processamento de maconha dentro da Reserva Natural Mbaracayú, no departamento de Canindeyú, que faz fronteira com os municípios de Paranhos, Sete Quedas e Mundo Novo. A ação foi realizada após investigações sobre atividades de tráfico na região. O acampamento pertenceria a Felipe Santiago Acosta Riveros, conhecido como “Macho”, apontado como o criminoso mais procurado do país.
Ao todo, duas pessoas com nacionalidade brasileira foram presas. São eles: Eliezer Oliveira Santos, de 35 anos, e Ademar Rocha Lima, de 42, que estavam no acampamento no momento da chegada das equipes.
O local, de acordo com o jornal ABC Color, contava com tendas improvisadas, áreas de secagem da droga, equipamentos para embalo e grande quantidade de maconha já processada. Também foram encontrados alimentos, ferramentas e barris com água, o que indica que o espaço era utilizado de forma contínua. As forças de segurança destruíram toda a estrutura após a perícia.
A estrutura funcionava em área de preservação ambiental e continha grande quantidade de droga embalada, marcada com um adesivo em formato de maçã verde, possível selo de identificação do grupo criminoso. A operação foi coordenada por forças de segurança e por representantes do Ministério Público.
Macho, de 41 anos, está foragido desde março de 2016, quando deixou de retornar à prisão após receber autorização para atendimento médico. Ele foi condenado a 25 anos de prisão pelo assassinato do colono japonês Hiroyuki Arai, ocorrido em 2005. Desde então, protagonizou duas fugas — uma em 2011 e outra em 2016 — e passou a controlar a produção de maconha em Canindeyú.
Relatórios apontam que, além da maconha, o grupo liderado por Macho também opera com a entrada de cocaína vinda da Bolívia. As autoridades investigam o envolvimento de comunidades indígenas da zona norte do departamento, que teriam sido recrutadas para colaborar com a organização criminosa.
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