
Uma juíza do estado americano de Louisiana deu aval ao governo americano para dar prosseguimento ao processo de deportação de um cidadão palestino que estuda na renomada universidade de Columbia. Mahmoud Khalil é um ativista que foi preso na cidade de Nova York no último dia 8 de março. Ele liderava um movimento estudantil pró-Palestina e participou de protestos na universidade contra a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza.
Khalil é estudante de pós-graduação em Columbia e ingressou nos Estados Unidos com o green card — que lhe dá permissão para morar e estudar legalmente em território americano. Ele é casado com uma americana que está grávida de 8 meses.
A juíza Jamee Comans, do Tribunal de Imigração da Louisiana, afirmou não ter autoridade para anular uma decisão referente a Khalil tomada pelo secretário de Estado dos EUA no mês passado. Marco Rubio utilizou uma lei de 1952, chamada Lei de Imigração e Nacionalidade, para iniciar o processo de deportação de Khalil. A decisão da juíza não é o veredito sobre o caso, mas não impede o governo americano de avançar no processo.
O governo americano alegou que a presença de Khalil nos Estados Unidos representa “consequências potencialmente graves em termos de política externa”, e foi considerada justificativa suficiente para satisfazer os requisitos de sua deportação, segundo a juíza.
A defesa de Khalil diz que os agentes que o prenderam disseram que o palestino havia tido o visto de estudante revogado. Quando sua esposa, que é americana, disse que ele era um residente permanente legal, os oficiais disseram que o green card também havia sido revogado. “Mahmoud foi submetido a uma farsa do devido processo legal, uma violação flagrante de seu direito a um julgamento justo e uma instrumentalização da lei de imigração para suprimir a dissidência. Isso não acabou, e nossa luta continua”, afirmou Marc Van Der Hout, advogado de Khalil, em um comunicado após a audiência.
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