A Polícia Civil de São Paulo adiou a reconstituição do crime envolvendo a jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, que morreu após desaparecer quando voltava para casa, após sair do trabalho, em um shopping da cidade de Cajamar, na Grande SP.
A princípio, a remontagem dos fatos que levaram à morte da jovem estava marcada para a manhã desta próxima quinta-feira (10).
Agora, será realizado no dia 22 deste mês.
A decisão de realizar a reconstituição atende a um pedido da defesa da família da vítima. Os advogados da família consideram essa etapa essencial para o esclarecimento dos fatos, especialmente diante das contradições apontadas na confissão de Maicol Sales do Santos, o único suspeito preso até o momento.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública informou que o adiamento da reconstituição ocorreu devido a “razões técnicas”.
Relembre o caso
O desaparecimento e a trágica morte de Vitória Regina de Sousa, uma jovem de 17 anos comoveu os moradores de Cajamar (SP). A história começou em 26 de fevereiro, quando a garota, após um dia de trabalho em um shopping local, pegou o ônibus de volta para casa.
Naquela noite, Vitória compartilhou mensagens de texto com uma amiga, expressando o medo que sentia ao perceber que estava sendo seguida por dois homens. Testemunhas relataram ter visto um automóvel com quatro homens seguindo a jovem depois que ela desceu do ônibus.
Após seu desaparecimento, a cidade se uniu em buscas incessantes. A polícia e os familiares, apoiados por diversos agentes, cães farejadores e drones, procuraram por Vitória em todos os cantos da região.
A angústia chegou ao fim em 5 de março, quando o corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata em Cajamar. O corpo da jovem estava em estado avançado de decomposição e apresentava sinais de violência. A jovem estava com a cabeça raspada e sem as roupas.
A investigação segue em andamento, mesmo após a conclusão do inquérito da Polícia Civil de São Paulo. Isso acontece porque os exames requisitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML) ainda não foram finalizados.
A Polícia Civil já indiciou Maicol por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, após suposta confissão. No entanto, a defesa de Maicol nega veementemente a confissão e alega coação policial, de acordo com relato de Maicol aos defensores.
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