Nós testamos: Mario Kart World pode revolucionar franquia icônica da Nintendo, mas vale R$ 450?

Mario Kart World promete revolucionar a franquia e se tornar um dos principais títulos de lançamento do Nintendo Switch 2. Durante um evento da Nintendo em Nova York, tive a oportunidade de experimentar o game e refletir sobre uma questão que está na mente de muitos jogadores: o título justifica seu preço de R$ 450?

Desta vez baseado em um belíssimo mundo aberto, a nova aposta da Big N pode redefinir a franquia Super Mario, trazendo um multiplayer ainda mais completo, com novos. Apesar disso, durante meus testes, ainda assim não fiquei convencido quanto ao preço cobrado pelo título. 

Mario Kart World traz mundo aberto com mais jogadores

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a quantidade absurda de competidores simultâneos: 24 jogadores disputando a mesma corrida. Se nos títulos anteriores o caos já era garantido com 12 corredores, agora a intensidade dobra, tornando cada curva ainda mais imprevisível.

Como esperado, os ataques, itens e poderes voam para todos os lados, o que dificulta garantir uma posição tranquila. Mantendo a tradição, a competitividade cresce a cada corrida e, assim, não sobra espaço para distração em disputas acirradas — uma proposta ideal para curtir com amigos, já que evita o tédio da repetição.

Falando em pistas, elas estão enormes! Em alguns momentos, parecia que eu estava explorando um ambiente aberto, ao invés de correr em um circuito tradicional da franquia. As vias também estão mais largos e cheias de atalhos, então, é preciso ter atenção para não acabar fora do caminho.

Apesar das mudanças, na prática, são os elementos de mundo aberto que destacam Mario Kart World do restante da franquia. Justamente, o modo livre lembra muito a estrutura de The Crew Motorfest e Forza Horizon, mas, claro, com o charme do Universo Mario.

Além disso, o novo modo Knock Out adiciona um belo desafio extra ao game. Nele, os jogadores escolhem um campeonato e precisam correr três provas seguidas, sem pausa, passando por checkpoints. Quem não atinge uma posição mínima em cada fase é desclassificado, até restar apenas um vencedor.

Mario Kart World vale a pena?

Durante meus testes, o que mais me conquistou foi o clima de party game que Mario Kart World entrega. No evento da Nintendo, jogamos no modo local, competindo com jornalistas do mundo todo, como se estivéssemos em uma grande lan house moderna. A interação entre os jogadores e a intensidade das corridas tornam cada partida um evento à parte, sendo quase impossível de jogar apenas uma vez — eu joguei três.

Com essa proposta, Mario Kart World tem tudo para ser um dos maiores sucessos do Switch 2, elevando a experiência da franquia a um novo patamar. A combinação de exploração, multiplayer frenético e modos inovadores pode levar a série para um novo nível entre os jogos de corrida.

Ainda assim, mesmo com todas essas novidades, há um ponto que pesa: será que tudo isso justifica os US$ 80 cobrados, cerca de R$ 450 aqui no Brasil? O jogo entrega diversão de sobra, mas o preço pode ser um fator decisivo para muitos jogadores e, até mesmo, para os Nintendistas mais ávidos.

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