furtos de placas e tampas de esgoto na Vila Nhanhá

“O que dá para usar como objeto de troca, eles levam”, denúncia morador da região

Câmeras de segurança flagraram um suspeito tentando arrombar uma marmitaria na Vila Nhanhá, em Campo Grande. O morador Ivan Carlos Kramer denuncia o aumento da criminalidade na região, onde até placas de trânsito são furtadas. A mãe de Ivan, dona da marmitaria, quase teve o local invadido, mas acordou a tempo de impedir o roubo. Outro estabelecimento próximo também sofreu tentativa de arrombamento. Ivan registrou boletim de ocorrência e sua mãe considera fechar o negócio devido à insegurança crescente.

Câmeras de segurança registraram um suspeito tentando arrombar a porta de uma marmitaria na Vila Nhanhá. Cenas como essa não são incomuns para um morador que denuncia a escalada da criminalidade na região. “Aqui até as placas de ‘Pare’ estão levando embora para vender”, diz.

A afirmação é de Ivan Carlos Kramer, de 37 anos, que sugeriu a matéria através do canal Direto das Ruas nesta quinta-feira (03). A marmitaria pertence à mãe dele, que, nesta madrugada, ouviu o homem tentando invadir o local. “Ele não conseguiu arrombar porque ela acordou na hora. Eles estouraram o cadeado”, conta o morador.

Ainda de madrugada, a cem metros da marmitaria, outro negócio na Rua Floriano Paula Corrêa, próximo à Travessa Touro, amanheceu com o cadeado estourado. Em um grupo do bairro, a proprietária do bar mostrou o estrago causado.

Ivan comenta que, nos últimos meses, casos como esses se tornaram recorrentes. “Aqui eles já roubaram nossas portas de ferro, não é a primeira vez. É que agora aumentou muito porque antigamente não tinham tantos moradores de rua aqui”, diz.

O teólogo relata que não são apenas os pontos comerciais afetados pela violência na região. Pelo menos seis placas de sinalização teriam sido furtadas na rua, além de tampas de esgoto. “O que dá para usar como objeto de troca, eles levam”, pontua.

Ivan registrou um boletim de ocorrência sobre o caso da marmitaria. Por conta da falta de segurança na Vila Nhanhá, a mãe dele já pensa em fechar o negócio que administra há 15 anos.