2 de abril de 2025

Vídeo: Moradores e turistas são retirados de cidad…

A cidade de Grindavík, na Islândia, foi esvaziada após um vulcão entrar em erupção nesta terça-feira, 1, pela 11ª vez desde 2021. Turistas da lagoa geotérmica Blue Lagoon, que inclui hotéis e spa, também foram retirados da região. O Escritório Meteorológico da Islândia (IMO, em inglês) disse que um “enxame de terremotos” começou por volta das 6h30 (3h30 em Brasília) na cratera Sundhnúkur, em um local semelhante aos últimos episódios, antes do início da atividade vulcânica às 9h45 (6h45) ao norte da barreira protetora próxima à cidade.

“A atividade sísmica ainda está em andamento, mas está localizada principalmente na parte norte e sul da intrusão do dique”, informou a última atualização do IMO. “As medições de deformação ainda mostram movimento contínuo para nordeste, indicando que o magma ainda está fluindo para o dique.”

Mais cedo, o escritório havia afirmado que “recebeu um relatório de que uma tubulação de água quente quebrou na parte norte de Grindavík”, o que “confirma que movimentos de falha significativos ocorreram dentro da cidade”. A fissura rapidamente se espalhou ao sul. Às 10h30 (7h30 em Brasília) já havia alcançado 700 metros de comprimento. Imagens mostraram magma sendo expelido ao lado da barreira de defesa do local.

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O conselho de turismo islandês anunciou que não há “nenhuma ameaça à população” e que os voos seguem em operação no aeroporto de Keflavík. A porta-voz do conselho, Snorri Valsson, destacou que “a área (de Grindavík) foi fechada e está completamente fechada até novo aviso”, advertindo que a “poluição por gás pode se formar em áreas isoladas ao redor da erupção, dependendo da direção do vento”.

A cidade pesqueira está acostumada com as explosões imprevisíveis. Grindavík está quase desabitada desde 10 de novembro de 2023, quando uma erupção provocou fissuras de até 20 metros de profundidade na área. Parte dos 3.800 habitantes retornaram às suas casas e empresas, mas a maioria se mudou para outras regiões do país depois que o governo comprou a maioria de seus edifícios por serem inabitáveis, de acordo com o jornal britânico The Guardian.

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