Rua destruída por enxurrada em Campo Grande recebe visita de secretários

Na lama – A Rua Nelson Figueiredo Júnior, na Vila Antônio Vendas, vem sendo motivo de dor de cabeça para os moradores. Com a chuva da última terça-feira (25), o asfalto ficou destruído. O estrago foi tamanho que, na tarde da última quarta-feira (26) a rua recebeu visita do Secretário de Obras, Marcelo Miglioli, e de Ademar Silva Júnior, indicado do PP (Partido Progressistas) para chefiar da Semades (Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável). Em conversa informal com os colegas da equipe, quando questionado sobre o porquê de não ter interditado a rua depois dos estragos, o progressista, em tom de brincadeira, explicou: “Imagina se eu mando fechar a rua da Tereza Cristina?”, disse, referindo-se à senadora e presidente estadual do PP.

Eu fui, eu tava – O deputado federal sul-mato-grossense Rodolfo Nogueira (PL) mostrou que sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está mais próxima do que nunca. Nesta quarta-feira (26), Nogueira fez parte de um grupo seleto que acompanhou, ao lado de Bolsonaro, a votação dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento sobre a aceitação da denúncia contra o ex-presidente pelos crimes de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. Nas redes sociais, o parlamentar compilou pequenos momentos do dia — até pegando café — para compartilhar com seus seguidores os instantes que antecederam a votação.

Lado a lado – O sul-mato-grossense também compartilhou o momento em que os presentes se uniram para uma oração e pediu apoio dos seguidores para aderirem à corrente. Nogueira permaneceu ao lado de Bolsonaro o tempo todo e apareceu ao lado do ex-presidente até na entrevista coletiva concedida após a votação unânime que tornou o líder do PL réu na ação penal por golpe de Estado.

Papagaio de pirata – O deputado conseguiu um lugar tão próximo que chegou a aparecer nas transmissões ao vivo da cobertura do julgamento. Tudo foi postado e amplamente compartilhado por apoiadores nas redes sociais.

Sem manipulação – Já a deputada federal Camila Jara (PT) evitou o clima de comemoração e defendeu a decisão da Corte. “Ontem, o ministro Alexandre de Moraes usou uma abordagem clara e acessível no julgamento do 8 de janeiro. Apresentou gráficos e dados, afastando as narrativas que tentam minar a credibilidade do processo”, afirmou. Segundo ela, a postura dos ministros demonstra que o julgamento não tem viés político. “Com fatos e números, Moraes assegurou que a decisão é baseada no rigor jurídico e na realidade”, completou.

Filho de peixe… – Rafael Riedel, filho do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), participou do lançamento da Agenda Legislativa do Agro 2025, no Senado Federal, e do 1° Fórum de Novas Lideranças do CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) nesta quarta-feira (26). E está seguindo os passos do pai, ou pelo menos, tem os mesmo interesses: agro e política.

Me nota – Policias do Batalhão de Choque foram surpreendidos por um fã mirim durante teste físico nesta semana. O garotinho parou um dos militares e pediu um abraço. “Sou fã da polícia”. Prontamente, ele foi atendido e ganhou não só o abraço, mas até um colinho e fotos com os ídolos.

Do contra – A bancada do PL na Assembleia Legislativa impediu que a moção de apoio à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fosse aprovada por unanimidade nesta quarta-feira (26). Os deputados estaduais João Henrique Catan (PL), Coronel David (PL) e Neno Razuk (PL) votaram contra o documento apresentado por Gleice Jane (PT), após os ataques sofridos por Marina durante evento da Fecomércio do Amazonas.

Voto ideológico – A deputada estadual Gleice Jane (PT) criticou a postura dos colegas de parlamento. “Quero registrar que o PL votou contra o apoio a uma mulher vítima de violência política de gênero. É importante lembrar que essas violências também são ideológicas. Para parte da política, especialmente a extrema-direita, nós, mulheres, não podemos ocupar espaços como o da política”, afirmou. Ela também citou manifestações anteriores. “Esse partido já trouxe falas transfóbicas, recentemente, ao questionar a presença de mulheres trans nas escolas.”

Transição conturbada – Ao comentar a chegada à Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, o desembargador Ruy Celso Barbosa Florence usou uma metáfora que resume bem o cenário pós-Ultima Ratio: “É como arrumar um carro alegórico enquanto ele tá desfilando”. A fala foi durante entrevista ao podcast Na Íntegra e revela, sem citar diretamente, o impacto da operação da Polícia Federal que afastou a antiga cúpula do TJMS. A transição, segundo ele, tem sido feita de maneira atípica, com as engrenagens rodando.