1 de abril de 2025

Incêndios florestais na Coreia do Sul matam ao men…

Pelo menos 24 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas nos incêndios florestais que se alastraram pela região sudeste da Coreia do Sul desde o fim de semana, informaram autoridades locais nesta quarta-feira, 26. Mais de uma dúzia de focos de incêndio foram registrados na área até agora, forçando cerca de 27 mil pessoas a deixarem suas casas com urgência.

Entre as vítimas está o piloto de um helicóptero de combate a incêndios, que morreu quando sua aeronave caiu em uma área montanhosa na região de Uiseong, a cerca de 180 km da capital, Seul, nesta quarta-feira.

Operações de combate

Cerca de 5 mil militares e 146 helicópteros foram mobilizados pelo exército sul-coreano para ajudar no combate aos incêndios, juntamente com mais de 10 mil bombeiros.

Devido à geografia montanhosa, o país depende de aeronaves para controlar o fogo. No entanto, o Serviço Florestal da Coreia tem enfrentado problemas técnicos com sua frota de 48 helicópteros russos, visto que oito estão fora de operação desde o ano passado devido a sanções relacionadas à guerra na Ucrânia.

Terra arrasada

As chamas, alimentadas por ventos fortes e tempo seco, já queimaram mais de 17 mil hectares de floresta, destruindo bairros inteiros e centenas de estruturas, incluindo o templo Gounsa, de mais de mil anos de idade, em Uiseong. Diversas escolas foram fechadas e as autoridades precisaram orquestrar a transferência de cerca de 500 detentos das prisões localizadas nas zonas de risco.

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Os incêndios começaram na noite da última sexta-feira 21 no condado de Sancheong, na província norte de Gyeongsang, e logo se espalharam para o condado vizinho de Uiseong e avançaram para os condados de Andong, Cheongsong, Yeongyang e Yeongdeok.

O presidente em exercício da Coreia do Sul, Han Duck-soo, recém restaurado ao cargo em meio a uma crise política, disse que as chamas excederam todos os modelos de previsão para tal desastre.

“Incêndios florestais queimando pelo quinto dia consecutivo em Ulsan e na região de Gyeongsang estão causando danos sem precedentes”, disse Han. As chamas estão “se desenvolvendo de uma forma que está excedendo tanto os modelos de previsão existentes quanto as expectativas anteriores”, completou ele.

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