PSDB de Mato Grosso do Sul só tomará decisão após definição final do diretório do partido, em abril.

O governador Eduardo Riedel e o ex-governador e presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, estiveram em Brasília (DF) nesta terça-feira (25) para a reunião do diretório nacional, a fim de definir o futuro da legenda.
O governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, do PSDB de Mato Grosso do Sul, participaram de reunião do diretório nacional do partido em Brasília nesta terça-feira (25) para discutir o futuro da legenda. Três opções estão em análise: migração para o PSD, fusão com o Podemos ou com os Republicanos. A decisão final deve ser tomada em duas semanas. Azambuja, atual presidente regional do PSDB, afirmou que ele e Riedel tomarão a decisão juntos, priorizando um projeto que garanta a reeleição de Riedel e esteja alinhado com uma estratégia nacional de centro-direita. O ex-governador também revelou conversas com o PL e encontros com lideranças de outros partidos, visando articulações para 2026.
O café da manhã contou com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do senador Aécio Neves, do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, além dos líderes da legenda no Congresso Nacional.
“A decisão será tomada entre as três opções que temos hoje: PSD, fusão com o Podemos ou com os Republicanos. Ficou de o presidente afunilar as premissas do encaminhamento para trazer uma tomada de decisão daqui a duas semanas. Ficou muito claro que não será algo consensuado”, afirmou Azambuja.
Caso a decisão final não esteja de acordo com os filiados, cada um poderá encontrar o caminho com o qual se sentir mais confortável. “Nós devemos decidir no final de abril, após o posicionamento nacional. Eu e o Eduardo [Riedel] vamos tomar a decisão juntos e ver o que for melhor para todos. Para nós não haverá problema, porque nos damos bem com todos os partidos cogitados”, destacou o presidente regional da sigla.
Definir o caminho para uma reeleição segura de Riedel será a prioridade neste momento de escolha. “Para nós também não adianta só decidir em Mato Grosso do Sul, queremos estar atrelados a um projeto nacional. Acredito que essa eleição tende a ter uma unidade do centro-direita. Queremos um nome para assumir a responsabilidade de fazer as reformas no país. Não estamos satisfeitos com o projeto que está em andamento no país.”
Outras legendas – Azambuja confirmou que também houve conversas com o líder do PL no Senado, Rogério Marinho, e uma visita de cortesia à amiga e senadora Tereza Cristina, presidente regional do PP.
“Temos uma tratativa com o PL, e ela tem um timing para acontecer, com coisas combinadas. O que tratamos com o presidente Bolsonaro, ele cumpriu com a gente. O que tratamos com ele, tenho certeza de que vamos cumprir”, afirmou o ex-governador, sem confirmar os detalhes.
As conversas com as demais legendas foram pautadas no projeto nacional para 2026. A articulação passa necessariamente por uma definição do futuro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível.
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