21 de março de 2025

Cercado por tubarão, mergulhador é ‘protegido’ por…

O mergulhador francês Benoît Girodeau, conhecido pelo nome artístico Natty Gong, viveu um momento digno de documentário da vida selvagem. Enquanto explorava as águas cristalinas das Ilhas Maurício, no Oceano Índico, ele foi surpreendido por um tubarão-galha-branca-oceânico, uma das espécies mais agressivas do mar. Antes que o predador pudesse atacá-lo, porém, duas enormes baleias-cachalotes surgiram e o “protegeram”.

O episódio, registrado em vídeo, viralizou e intrigou especialistas, que lutam para entender o comportamento incomum dos cetáceos. Nas redes sociais, Natty Gong compartilha sua relação com os animais marinhos quase diariamente. As águas translúcidas do arquipélago turístico permitiram capturar toda a ação, incluindo os sons e gestos das baleias no momento da intervenção.

Girodeau contou que percebeu a aproximação do tubarão e soube que estava em perigo. O galha-branca-oceânico pode chegar a quatro metros de comprimento e tem um histórico de ataques a humanos, especialmente em naufrágios. Mas, antes que ele pudesse reagir, uma cachalote surgiu e bloqueou o caminho do predador. Logo depois, uma segunda baleia emergiu das profundezas e se posicionou entre o mergulhador e o tubarão.

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“As baleias agiram rapidamente. Uma delas abriu a boca para espantar o tubarão, enquanto a outra se manteve ao meu redor, como se estivesse me protegendo”, relatou Girodeau.

As imagens mostram as cachalotes não apenas criando uma barreira de proteção, mas também perseguindo o tubarão, fazendo com ele se afastasse. Em um momento surpreendente, uma das baleias chegou a morder a cauda do predador, forçando-o a nadar para longe.

“O tubarão tentou voltar, mas eu estava bem protegigo”, disse o mergulhador.

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Cachalotes são os maiores cetáceos dentados do planeta e possuem um dos cérebros mais desenvolvidos do reino animal, mas raramente interagem dessa forma com humanos. Embora não existam registros científicos de cachalotes protegendo pessoas, há relatos pontuais de interações semelhantes, o que levanta questionamentos sobre o comportamento desses gigantes do oceano.

Ainda não se sabe se as baleias agiram por instinto de proteção, curiosidade ou se estavam simplesmente afastando o tubarão por razões próprias. Alguns cientistas acreditam que esses cetáceos possam desenvolver laços sociais complexos e até demonstrar empatia — mas, até o momento, não há estudos que comprovem essa hipótese.

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