Força-tarefa foi formalizada ontem, durante reunião estratégica com o vice-governador, José Carlos Barbosa

O delegado João Paulo Natali Sartori, que atuou no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e fez parte da Operação Omertà, vai reforçar a equipe de sete promotores do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) que vai atuar em força-tarefa para cuidar de casos de violência doméstica.
O delegado João Paulo Natali Sartori, ex-Garras, se junta a uma força-tarefa do MPMS para acelerar investigações de violência doméstica em Mato Grosso do Sul. A equipe, coordenada pelo promotor Izonildo Gonçalves, busca dar celeridade aos inquéritos e implementar o Projeto Lilás, que monitora reincidentes e emite alertas automáticos sobre novos atos violentos. A iniciativa surge após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte e visa evitar novos casos, oferecendo mais suporte às vítimas. A força-tarefa foi formalizada em reunião com o vice-governador e autoridades de segurança.
Ontem, durante reunião estratégica com o vice-governador, José Carlos Barbosa, e autoridades da segurança pública, foi formalizada a força-tarefa, coordenada pelo promotor Izonildo Gonçalves de Oliveira, para dar celeridade aos inquéritos relatados pela polícia judiciária, e ainda a integração do delegado João Paulo ao MP para contribuir com as apurações.
No dia 28 de fevereiro, foi publicado no Diário Oficial a cedência do delegado para o Ministério Público até 31 de dezembro de 2025. João Paulo foi integrante da investigação que descobriu o forte esquema do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul e levou para a cadeia a quadrilha da família Name.
Durante o encontro, foram discutidas a aceleração da tramitação de inquéritos e a implementação de medidas para agilizar a citação de agressores e evitar processos suspensos. Também foi apresentado à Polícia Civil, pelos promotores, o Projeto Lilás – ferramenta capaz de monitorar continuamente indivíduos reincidentes em crimes de violência doméstica. O objetivo é impedir que essas pessoas voltem a delinquir.
O recurso cria o “Alerta Lilás”, projetado para enviar – por meio dos sistemas já existentes para processamento das ações penais, via e-mail, e ainda plataformas de comunicação – avisos automáticos a promotores de Justiça, juízes e delegados de Polícia Civil, sempre que um agressor cometer um novo ato violento. A ideia é oferecer mais elementos para as decisões das autoridades sobre os envolvidos em crimes contra a dignidade da mulher.
A ampliação de suporte às vítimas de violência doméstica veio após o clamor gerado com o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, que se soma a outros seis ocorridos este ano no Estado.
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