14 de março de 2025

Plano de educação no RS mira alta evasão escolar e mudanças climáticas

Plano teve assistência do terceiro setor e da iniciativa privada. Segundo a secretária de educação do RS, Raquel Teixeira, a elaboração teve apoio da Macroplan, uma consultoria especializada em cenários de longo prazo, e o MBC (Movimento Brasil Competitivo), que firmou um acordo de cooperação técnica com o governo em junho do ano passado.

As enchentes afetaram diretamente mais de mil escolas, quase metade da rede estadual. Os locais convivem com falhas estruturais, como problemas na rede elétrica e falta de climatização. Para resolvê-los, o governo lançou o “Escola+”, uma iniciativa que pretende remodelar as unidades a partir de projetos padronizados de engenharia.

Leite diz esperar que a “espinha dorsal” do plano não seja alterada pelos próximos governos. O tucano, que encerra seu segundo mandato ao final de 2026, tem repetido que precisou equilibrar os cofres do estado nos primeiros anos de governo e resolver problemas como atrasos salariais antes que pudesse investir, de forma mais ampla, em outras áreas da educação.

Não existe política pública que consiga se estruturar e se consolidar em quatro anos, que é o horizonte de um governo. Precisa ter algum grau de permanência. O próximo governo pode inflexionar para cá ou para lá, mas o que a gente quer é que a espinha dorsal dessa estrutura, desse planejamento, seja respeitada
Governador Eduardo Leite (PSDB)

Esperamos que esse plano de longo prazo acelere a melhoria da qualidade da educação no estado. É preciso dar esse reforço desde as séries iniciais até o Ensino Médio, que tem um grande potencial de crescimento, porque é fundamental dar suporte para que o aluno saia e tenha a capacidade de se preparar para o mercado de trabalho
Rogério Caiuby, conselheiro executivo do MBC

Projeto prevê que escolas possam servir como abrigo

Um dos eixos do plano para 2035 é tornar as escolas “resilientes frente às crises climáticas”. O governo criou um projeto arquitetônico de “escola modelo” que deverá usado para as construções a partir desse ano, com eventuais adaptações. Uma escola em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, será a primeira nessa modalidade.

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