Questionado pela oposição por questões orçamentárias, o Pé-de-Meia é uma das poucas novidades do terceiro mandato de Lula e vem da gestão de Camilo Santana, que é bem avaliado como ministro da Educação.
Na Saúde, a entrega é considerada ruim e a troca é iminente. Sai Nísia Trindade para a entrada de Alexandre Padilha, que já foi titular da pasta e indicou vários dos auxiliares da atual ministra.
O mais interessante no pronunciamento do presidente, no entanto, é a mudança no tom.
Nem sinal do Lula raivoso que o centrão tanto reclama mesmo num momento em que o rival Jair Bolsonaro está fragilizado pelas denúncias de tentativa de golpe da Procuradoria-Geral da República.
A única menção indireta ao governo anterior é quando Lula diz que traz os projetos “depois de dois anos de reconstrução de um país que estava destruído”. Soou mais como uma forma de justificar a demora em apresentar resultados do que como um ataque.
Acuado pelas pesquisas de opinião, o presidente parecia, de novo, o “Lulinha paz e amor” até no jeito de falar. Ou podia já ser um esquenta da campanha eleitoral de 2026 —afinal, o objetivo é conseguir a reeleição.
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