Gigante chinesa vai construir cinco unidades de armazenamento de baterias pelo país, totalizando a maior rede do tipo no mundo

A gigante chinesa de energia BYD anunciou o maior projeto de armazenamento de baterias do mundo em parceria com a Saudi Electricity Company, na Arábia Saudita. As instalações chamadas de “BESS” ficarão espalhadas por cinco locais no país, totalizando 12,5 GWh.
Para efeito de comparação, uma casa média nos Estados Unidos consome cerca de 1.000 kWh por mês. Considerando que 1 GWh equivale a 1 milhão de quilowatts-hora, o sistema da BYD poderia abastecer cerca de 1.042 residências por um ano inteiro com suas baterias.
Os polos serão integrados à rede de transmissão de energia já existente, “desempenhando um papel fundamental no enfrentamento dos desafios impostos pelo crescente número de sistemas de geração de energia renovável e atendendo às demandas de pico de energia”, diz o comunicado.

A cooperação faz parte da iniciativa Vision 2030 da Arábia Saudita, que pretende gerar 50% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis nos próximos cinco anos. O esforço integra um plano ainda maior de reduzir as emissões de carbono em todos os setores até 2060.
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Cada instalação vai receber o ESS MC Cube-T de nova geração que adota sua tecnologia superintegrada CTS (Cell-to-System), a mesma usada nas compactas baterias Blade em seus veículos elétricos. Criado há 17 anos, o sistema faz parte de 350 projetos abrangendo mais de 110 países e regiões em todo o mundo.
A BYD diz que a nova parceria faz parte da meta da empresa de se unir a “parceiros globais para inaugurar uma nova era de transição energética, liderando a indústria de armazenamento de energia em direção a um futuro limpo e sustentável”.

No ano passado, a americana Hithium Energy Storage Technology Co, líder global de soluções de armazenamento de energia, anunciou a formação de uma joint venture com a MANAT, uma produtora local, para aumentar a capacidade anual de 5 GWh na Arábia Saudita.
Atualmente, a China detém a maior rede de armazenamento de energia do mundo, seguida pelos EUA. Até 2030, o mercado global deverá ter uma taxa de crescimento anual de 21% para atingir 137GW/442GWh, de acordo com as previsões da BloombergNEF.

Colaboração para o Olhar Digital
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero

Redator(a)
Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.
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