A Cruz Vermelha confirmou ter recebido nesta sexta-feira, 21, o corpo que seria da refém israelense Shiri Bibas, morta na Faixa de Gaza após ser sequestrada pelo grupo militante Hamas em outubro de 2023. A entidade diz ter entregue o corpo a autoridades israelenses.
Os restos mortais de Shiri Bibas deveriam ter sido entregues um dia antes, como parte do acordo de cessar-fogo. O Hamas admitiu a “possibilidade de um erro” ter sido cometido na liberação dos restos mortais de quatro reféns israelenses na véspera, depois de Israel ter denunciado que o corpo de Shiri, mãe de duas crianças mortas no cativeiro em Gaza, não foi identificado corretamente. O corpo entregue inicialmente, segundo Tel Aviv, seria de uma mulher palestina.
O oficial do Hamas Ismail al-Thawabteh, porém, justificou a confusão, dizendo que o corpo de Shiri “foi transformado em pedaços após aparentemente ser misturado a outros corpos sob os escombros”.
“Também apontamos a possibilidade de um erro ou sobreposição em relação aos corpos, que pode ter resultado da ocupação (Israel) mirando e bombardeando o local onde a família estava com outros palestinos”, declarou o Hamas em um texto publicado em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram.
No ano passado, o Hamas alegou que Bibas e seus dois filhos, Ariel, de 4 anos, e Kfir, que tinha apenas nove meses quando a família inteira foi sequestrada nos ataques de 7 de outubro de 2023, foram mortos em um ataque aéreo israelense nos primeiros dias da guerra. Israel, por sua vez, denunciou que eles foram assassinados em cativeiro. Apenas o pai da família, capturado e já libertado em uma troca anterior, sobreviveu.
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